Description
A terra escolhe e seleciona. Ela não pertence ao maniqueísmo dos jornais, é bem maior que isso.
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Escrever a partir do próprio quintal e, então, ir ao mundo, assim Gustavo movimenta este livro. Mas, não pense que todos os quintais são iguais. A força de se debruçar sobre o próprio quintal é, justamente, aquilo que somente ele pode oferecer ao movimento da escrita e da vida.
O quintal de Gustavo nos oferece tanto uma caverna povoada por morcegos, quanto uma janela de hotel, enquadrado por olhos atentos, em busca do que ninguém mais quer ver. No quintal do Gustavo, encontramos Baleias, bodes, crianças, sons, mares e memórias. Nele, brota o ambiente acadêmico com suas peculiaridades, e, acredite se quiser, até o futebol dá as caras sem parecer perdido.
Um quintal onde cabe a literatura e, na literatura, cabe tudo aquilo que nos toca.
Quintal que, neste livro, se transforma em uma caixinha de guardar fotos Polaroids, daquelas antigas, nostálgicas e cheias de ruídos que nos abrem brechas no tempo, espaço e na noite, o que permite visões além da imagem.
Abra a caixinha e se deixe levar.
Por Marina Monteiro
São José, maio de 2023.